(Foto: reprodução)
Elon
Musk é considerado um dos maiores visionários do mundo da tecnologia
atualmente. Bilionário, ele tem investido seu rico dinheirinho em projetos
profundamente ambiciosos, como a Tesla Motors, que revolucionou o conceito de
carros elétricos; a SpaceX, que é uma das empresas que está tentando levar a
humanidade a Marte, e o Hyperloop, que pode se tornar o meio de transporte mais
rápido do mundo.
Então,
quando ele fala, as pessoas escutam. Mesmo que pareça absurdo. Absurdo como
falar que todos nós, seres humanos, podemos ser parte de apenas um jogo de
videogame de uma civilização superior. Porque foi isso que ele disse.
A
questão é que ele tem alguns argumentos interessantes, mas que não podem ser
provados, e servem apenas como um exercício de pensamento. Acompanhe o
raciocínio:
“O
argumento mais forte para estarmos vivendo em uma siluação é o seguinte:
quarenta anos atrás, nós tínhamos o Pong. Dois retângulos e um ponto. Era assim
que os games eram.
Agora,
quarenta anos depois, temos simulações 3D fotorrealísticas com milhões de
pessoas jogando simultaneamente, e está ficando melhor a cada ano. Logo teremos
realidade virtual, realidade aumentada.
Se
você supor qualquer taxa de melhorias, então em algum momento os games se
tornarão indistinguíveis da realidade, mesmo que esse ritmo de avanço caia mil
vezes do que acontece agora. Então você imagine 10 mil anos futuro, o que não é
nada em uma escala evolucionária.
Então,
já que estamos em uma trajetória de ter jogos indistinguíveis da realidade, e
estes jogos podem ser jogados em qualquer set-top box ou em um PC, e devem
existir provavelmente bilhões de computadores e set-top boxes, as chances de
vivermos na ‘realidade-base’ são de um em bilhões”
A
ideia de um universo simulado é recorrente na ficção científica (alô, Matrix!),
entre filósofos e geralmente é algo que estudantes na área de tecnologia em
papo de boteco, mas é interessante ver alguém de renome fazer especulações como
essa, mesmo que seja apenas em nome da diversão.
Elon Musk vai além em
seu raciocínio:
“Uma
coisa que as próximas gerações podem fazer com seus computadores superpoderosos
é executar simulações detalhadas de seus antepassados ou de pessoas como seus
antepassados. Porque seus computadores serão tão poderosos que poderão rodar um
número enorme de tais simulações
Suponha
que estas pessoas simuladas são conscientes (como elas seriam, se as simulações
fossem muito precisas). Então, seria o caso de a maioria das mentes como as
nossas não pertencer à raça original, mas sim às pessoas simuladas pelos
descendentes avançados da raça original. É, então, possível argumentar, que, se
fosse o caso, seria racional pensar que é mais provável estarmos entre as
mentes simuladas do que entre as mentes biológicas originais. Portanto, se não
pensarmos que atualmente vivemos em uma simulação de computador, não temos
direito de acreditar que teremos descendentes que irão executar simulações de
seus antepassados. Essa é a ideia básica”
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