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terça-feira, 29 de março de 2016

Malwares agora são distribuídos via PDF e PNG no Brasil, alerta Kaspersky

As tentativas tradicionais de phishing estão sendo deixadas de lado pelos cibercriminosos brasileiros. Segundo alerta a Kaspersky Lab, os golpistas agora passaram a adicionar recursos avançados para a disseminação de campanhas que se valem de mensagens falsas. Com o objetivo de roubar dados pessoais para o acesso, por exemplo, à conta bancária da vítima, os hackers estão escondendo softwares maliciosos em arquivos PDF e imagens PNG.
A técnica foi descoberta por Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab no Brasil. Esse tipo de ataque surgiu há meses, nos Estados Unidos, e foi adotado agora pelos cibercriminosos daqui. O golpe tem início no envio tradicional do vírus, via email, quando a vítima é notificada sobre uma suposta entrega de correspondência através de uma mensagem com código falso de rastreamento.
Nesse caso, o link malicioso se esconde no arquivo PDF associado à mensagem, que possui um conteúdo semelhante ao encontrado nos emails de phishing. Essa tática permite burlar os sistemas antispam, que não identificam links dentro de anexos, liberando a passagem do arquivo malicioso. A infecção começa quando a vítima clica sobre o link e é convidada a realizar o download de um JAR, que contém o malware.
O início do golpe se dá ainda através de uma falsa mensagem de email
A partir de então, outro método também inovador de ataque passa a agir, conforme explica Marques: vírus fazem uso de arquivos PNG (Portable Network Graphics), um dos formatos de imagem mais comuns, e chegam à memória do computador, quando o malware é de fato executado. Esta é a primeira vez que cibercriminosos brasileiros usam extensões de imagem para esconder seus códigos.
“Os golpistas brasileiros estão se tornando gradativamente eficientes. Por conta disso, é preciso que o usuário esteja sempre atento a emails desconhecidos, principalmente os que contêm links e arquivos anexos. Por meio dessa técnica, os criminosos conseguem ocultar com sucesso seus malware em simples arquivos de imagem PNG – o que dificulta o trabalho de análise por parte das empresas de antimalware e burla os mecanismos de verificação automática dos serviços de hospedagem”, destaca Marques.

Neurocomputadores e a Medicina do Futuro

A humanidade está em constante busca para se tornar melhor do que já é. Um dos caminhos encontrados é o desenvolvimento tecnológico. Através dele, conseguimos criar métodos de melhorar nossa relação com a natureza. A medicina é uma área que se beneficia bastante desse desenvolvimento tecnológico e nós nos beneficiamos com isso também.
O desenvolvimento tecnológico da medicina não está só em criar máquinas e instrumentos para diagnóstico, mas também em utilizar o conhecimento sobre o corpo humano para criar melhores máquinas. Já existem pesquisas sobre computadores à base de DNA e existem outras para criarem computadores com neurônios, os neurocomputadores.
O cérebro é um órgão computacional.
Computadores à base de Neurônios
O cérebro é um órgão computacional, ou seja, ele processa informações e calcula resultados tal qual um computador. Enquanto os computadores funcionam à base de microchips de silício, o cérebro funciona a base de neurônios interligados.
Os microchips de silício processam informações de forma linear, ou seja, recebem uma informação de um lado e devolvem uma informação de outro lado. Esses chips então são conectados linearmente e essa cadeia de processamento é o que faz o computador funcionar.
O cérebro humano funciona de uma forma ligeiramente diferente. Ele também recebe a informação de um lado e devolve outra informação de outro. Essa informação de entrada pode ser um estímulo de algum dos sentidos, como por exemplo, a visão, enquanto a informação de saída pode ser a instrução para movimentar um músculo. A diferença está que a relação entre os neurônios não é linear como nos computadores, mas acontece em uma rede múltipla, conhecida como Rede Neural.
Um neurônio tem vários dendritos, um corpo celular e um axônio. Clique na imagem para ver detalhes.
O comportamento dos neurônios
Um neurônio é a menor unidade funcional do cérebro, sendo ele uma célula como qualquer outra do corpo. Ele sozinho é capaz de um microprocessamento suficiente para formar idéias, imagens e provocar ações. É claro que para comportamentos complexos, um neurônio só não é suficiente, sendo necessário um conjunto relativamente grande deles. Mas, para termos uma idéia, um neurônio apenas é suficiente para provocar um movimento de um músculo ou para sentir uma picada de mosquito.
O corpo de um neurônio é igual a qualquer outro corpo celular do corpo, com núcleo, DNA e organelas como a mitocôncria. O que diferencia o neurônio das outras células são a presença de dentritos, ou pequenos braços que recebem informação de outros neurônios, e dos axônios, ou um grande braço que envia informações para outros neurônios.
Os neurônios se comunicam entre si através de sinapses, um espaço microscópico entre uma terminação de um axônio e de um dentrito. Nesse espaço um axônio emite uma pequena molécula química chamada de neurotransmissor e o dentrito recebe, transformando essa informação química em um impulso elétrico que passa para o corpo do neurônio e depois é retransmitido para outras células através de seu axônio.
Os neurônios trocam informações nas sinapses.
Cada neurônio pode ser visto como um microchip independente, pois ele recebe informações de entrada e devolve uma informação de saída para outro neurônio. Pensando nisso, cientistas resolveram criar microchips com portas lógicas à base de neurônios.
Como funcionam as portas lógicas e as portas lógicas neuronais
Cada porta lógica processa um tipo de informação. Elas recebem dois estímulos e devolvem um tipo de resposta. A porta lógica mais comum é a porta AND. Caso ela receba dois estímulos em sua entrada, ela devolve um estímulo de saída. Caso contrário, ela não devolve nenhuma informação. Todas essas informações são em base binária, ou seja, em 0 ou 1.
As portas lógicas neuronais funcionariam de forma semelhante. Mas, ao invés de utilizar o processamento de um neurônio, utiliza-se de três. Dois deles recebem a informação e um terceiro devolve o resultado. Se esse terceiro neurônio receba o estímulo de ambos neurônios de entrada, ele apresenta uma resposta reconhecida pelo sistema como um 1. Caso contrário, não é emitido nada e o sistema reconhece isso como um 0.
Uma porta lógica à base de neurônios é a primeira peça de um neurocomputador.
Fonte: Elisha Moses Lab
É com base nessas portas lógicas neuronais que são desenvolvidos os neurocomputadores. Várias portas lógicas diferentes formam um microchip e com vários microchips formam as placas e processadores. Eles seriam como os computadores normais, mas trocariam os microchips de silício por microchips de neurônios.
Para que servem os neurocomputadores
Ainda não se sabe sobre o poder de processamento dos neurocomputadores, pois nenhum ainda foi completamente construído, mas estima-se que eles não serão mais potentes que os de silício. Sabe-se também que a velocidade de processamento dos neurocomputadores não é tão grande. Porém, como os neurônios conseguem formar redes neurais, é possível ter vários processamentos simultâneos.
Mas a grande vantagem deles seria sua aplicação na medicina. Atualmente existem diversas pesquisas médicas que tentam relacionar o corpo humano a máquinas. Talvez o mais comum deles seja o implante coclear.
A tecnologia dos neurocomputadores pode beneficiar usuários de implantes cocleares.
Próteses tradicionais e as próteses neurais
Um implante coclear, como outras próteses neuronais, são pequenas máquinas ligadas ao corpo para exercer o funcionamento de um órgão que não funciona corretamente. No caso do implante coclear, um pequeno computador é implantado atrás da orelha para substituir o funcionamento da cóclea disfuncional. Ele capta os sons do ambiente e transforma em impulsos elétricos que estimulam as terminações nervosas presentes no ouvido interno da pessoa, substituindo assim as funções da cóclea natural.
Acontece que tanto esse, quanto outros implantes bioelétricos não possuem uma boa interface de relação com o corpo. Eles partem do pressuposto que o cérebro funciona a partir de impulsos elétricos e utiliza-se de estimulação elétrica nos neurônios de entrada do corpo para estimular o cérebro e fazer ele acreditar que o órgão realmente está lá ou está funcionando.
É justamente aí que um biochip ou um neurocomputador poderia entrar. Por seu circuito ser formado a partir de neurônios, a relação do computador da prótese com o corpo pode ser feita com uma interface muito mais natural. O chip de saída pode emitir o neurotransmissor necessário para estimular corretamente o neurônio do corpo. Com isso, pode-se criar computadores capazes de controlar braços e pernas postiças e esses serem controlados corretamente pelo cérebro do paciente através de uma interface de um neurocomputador.
Neurocomputadores podem ser utilizados fora da área médica.
Outras aplicações fora da medicina
Além de servirem de interface para novos implantes biomecânicos, os neurocomputadores podem servir de base para a construção de outros computadores mais eficientes. É claro que existem algumas limitações para essa tecnologia biológica, porém, existem várias outras vantagens referentes a elas.

Um chip de silício é capaz de um processamento em velocidade centenas de vezes maior que um chip neural, porém, este é capaz de processamentos paralelos ou simultâneos, algo que um chip de silício não consegue. Para processamentos únicos, a vantagem seria dos processadores tradicionais, porém para cálculos mais complexos, os neurocomputadores seriam muito mais eficientes e poderiam levar muito menos tempo que os computadores tradicionais.
Os neurocomputadores podem melhorar a relação homem-computador.
Por poderem ser organizados em redes neurais, os neurocomputadores são capazes de aprendizado, ou seja, podem corrigir seus erros através da experiência. Assim, quanto mais se usa um neurocomputador, menos erros ele comete. Isso melhoraria e muito sua utilização, inclusive em computadores pessoais.
Uma grande vantagem dos neurocomputadores é dificuldade de se contrair os tão temíveis vírus de computador. Vírus são softwares com funcionamento autônomo. Os programas em neurocomputadores não seriam instalados, mas sim aprendidos. Isso dificulta que um neurocomputador bem treinado aprenda a programação de um vírus.
Conclusão
Apesar de tudo isso, os avanços nas pesquisas dessa área são promissoras. Talvez suas melhores aplicações não sejam para o uso pessoal ou para você rodar seus jogos favoritos, mas sim para melhorar a qualidade de vida das pessoas propiciando próteses mais ergonômicas e controláveis e implantes que melhorem ou substituam sentidos deteriorados. Mas, como toda nova tecnologia, é necessário bastante tempo, estudo e pesquisas para saber até onde podemos ir com ela.
Talvez a maior aplicação dos neurocomputadores seja na medicina.


Fonte : Tec Mundo

quarta-feira, 23 de março de 2016

Conheça o satélite brasileiro de banda larga que será lançado este ano.




A presidente Dilma Rousseff visitou hoje o Centro Provisório de Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), localizado em Brasília. No local, Dilma conheceu as instalações onde estão sendo montados equipamentos de controle do satélite que vai levar internet banda larga de alta velocidade (54 gigabits por segundo) a várias regiões do Brasil e confirmou seu lançamento para este ano - sem cravar a data.


Segundo a presidente, o satélite é "fundamental para que possamos levar internet banda larga de qualidade aos locais mais distantes do País". O satélite passa agora por testes de resistência na Thales Alenia Space, na França. Representantes da Telebras explicaram como a tecnologia vai funcionar e ressaltaram que um centro auxiliar de controle será instalado em terreno da Marinha na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. 



O satélite ficará em órbita a 26 mil km de distância da Terra e oferecerá cobertura a todo território brasileiro, tentando melhorar a qualidade da internet. Jorge Bittar, presidente da Telebras, informou que a construção do satélite envolveu profissionais brasileiros na França e adiantou os planos de desenvolver um segundo satélite, desta vez com grande parte das peças e equipamentos produzidos no Brasil. 



O projeto tem custo estimado em R$ 1,7 bilhão e pesa 5,8 toneladas. Além do centro de operações, a Telebras está trabalhando em uma licitação para fornecimento e instalação de cinco gateways, para processar o tráfego de internet, no Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador e Campo Grande.


Fonte: Olhar DIgital

Confira 4 dicas para a hora de formatar seu computador




Seu computador está lento demais e você decidiu que a única forma de resolver é com uma formatação? Ou então optou por largar de vez o Windows e instalar só uma distribuição de Linux? Neste casos, algumas dicas são importantes. Antes de se formatar o computador, tome nota de algumas recomendações básicas, mas importantes, para quem está prestes a apagar tudo e começar do zero.

1) Faça um (belo) backup
Empreste um HD externo de um amigo, parente ou colega de trabalho e faça seu Backup. Reserve tempo para o procedimento e garanta que nada importante fique para trás. Caso o espaço não seja suficiente, preocupe-se com fotos e vídeos pessoais. Músicas, games e filmes você pode baixar novamente, mas as fotos do natal na casa da avó, não. E nem tente fazer backup de programas instalados. Isso não pode ser feito, na maior parte das vezes. Concentre-se em instalá-los novamente após a formatação.

2) Faça o download dos drivers antecipadamente
Se tudo estiver funcionando perfeitamente no seu computador, agradeça aos drivers: um tipo de programa que cuida da comunicação entre seu hardware e o sistema operacional. Ao instalar um sistema operacional novo, é possível que sua placa de vídeo não funcione direito (deixando tudo muito lento), que o computador fique sem som, entre outros problemas. Para isso, basta baixar o driver específico do produto no site do fabricante. Mas imagine se a placa de rede parar de funcionar: como você vai entrar na internet para baixar estes drivers? 

Entre no Gerenciador de dispositivos (Iniciar -> Painel de Controle -> Sistema -> Gerenciador de Dispositivos) e veja quais são os modelos de sua placa de vídeo, de rede (com e sem fio), e faça o download antecipado destes antes da formatação, para evitar complicações futuras.

Reprodução
Pelo menos os drivers do vídeo e da rede devem ser baixados antes. Acredite!

3) Organize-se
É comum, com o passar do tempo, que nossas pastas fiquem desorganizadas, com fotos, músicas e vídeos sendo jogados por todos os cantos do computador, ficando cada vez mais difíceis de serem organizados. Esta é uma boa hora para apagar tudo o que há de desnecessário (o que torna menor o tamanho do backup), e organizar todos os arquivos em suas devidas pastas.

Prepare uma pasta com seu nome e, dentro dela, subdivisões pelos tipos de arquivos. Algo como Nome/Fotos/Ano/Ocasião ("André/Fotos/2013/Aniversário de 20 anos da Rita", por exemplo), assim como uma pasta para seus filmes, vídeos, documentos, downloads, etc. Lembre-se também de nunca instalar nenhum software nesta pasta. Assim, na próxima vez que for fazer um backup, formatar o computador ou levar seus arquivos para um PC novo, basta copiar a pasta "André", ao invés de precisar caçar todos os arquivos em lugares separados.

4) Aproveite para fazer melhorias de hardware
Isso vale mais para desktops, mas é importante, em parte, para quem usa notebooks também: a hora da formatação é a melhor hora para instalar novos hardwares.

Seja a adição de uma SSD (Desktops sempre possuem espaço para mais uma; notebooks também possuem dois slots, nos modelos maiores), mais memória RAM, uma nova placa de vídeo (ou mais uma, caso você seja um entusiasta que usa múltiplas GPUs), ou qualquer outra adição podem causar problemas com programas já instalados, configurações já feitas, entre outras coisas. Então, que tal aproveitar para fazer essa troca de hardware num momento em que não há nenhum software instalado?

Também é importante lembrar que transferir uma instalação de sistema operacional de um HD para um SSD é um processo chato e demorado. Este é um bom momento para instalar novamente seu sistema direto no SSD e limpar o antigo HD.

Você tem mais alguma dica ou sugestão? Comente!

Fonte: Olhar Digital